CONSULTORIA: O QUE ESPERAR?
Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos
A consultoria representa uma atividade de auxílio e assessoramento executivo com propósitos específicos, voltados para o processo decisório.
“Consultoria empresarial é um processo interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação.”(OLIVEIRA, p. 21, 2005)
A consultoria é uma atividade composta para um conjunto estruturado de ações de suporte ao processo decisório, sem envolvimento direto com as escolhas do gestor. Trata-se de um processo interativo porque envolve múltiplos agentes na formatação das ações. O consultor, nesse contexto, é um agente de mudança externo porque facilita e provoca atitudes e comportamentos voltados à eficiência, eficácia e consecução dos objetivos empresariais ou propostos.
Todo o trabalho de consultoria apresenta os seguintes elementos:
-objetivo;
-objeto de estudos ou análise;
-problema;
-diagnóstico dirigido;
-orientação técnica.
A presença do consultor se dá por um período de tempo determinado e requer planejamento a fim de que os objetivos do serviço sejam alcançados.
Como agente externo à organização, não se espera que os profissionais consultores conheçam a empresa, mas é fundamental que conheça a atividade (ramo em estudo).
Conhecer a empresa é prerrogativa daqueles que nela e para ela trabalham.
A contratação de uma consultoria justifica-se pelos seus benefícios:
-como agente externo, o consultor consegue imprimir diferentes leituras acerca dos problemas empresariais. A identificação da solução mais adequada ou respostas aos problemas depende muitas vezes da lente com que os analisamos.
-como o consultor vivencia em seu trabalho diferentes realidades e contextos, aproveitar sua experiência constitui uma oportunidade de aprendizagem. O modus operandi para solucionar os problemas incorpora naturalmente esse background.
Vale ressaltar que, não cabe ao consultor decidir. Essa responsabilidade é atribuída ao executivo ou gestor.
O consultor não possui o controle direto da situação-problema, atuando como orientador, mentor, facilitador de processos e conselheiro.
Cabe a ele:
-orientar à escolha decisórias;
-assessorar implementações de programas;
-oferecer opções decisórias, apresentando suas respectivas conseqüências.
O consultor não deve impor seu ponto de vista e sim apresentar os caminhos possíveis. A escolha e ação efetivas cabem somente ao gestor.
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